No saber popular, entre ditos e crenças – alguns ricos
outros pobres – nem tudo que reluz é ouro em pó. Muitas não fazem qualquer sentido,
como a de não cortar as unhas dos bebês com tesoura sob risco de demora no
aprendizado da fala.
Recomenda-se, por esta crença, que a mãe corte as unhas com seus próprios dentes. Fosse verdade...
Recomenda-se, por esta crença, que a mãe corte as unhas com seus próprios dentes. Fosse verdade...
Uma crença dá conta de que crianças não podem beijar
um espelho. Outra que não se deve beijar duas crianças que ainda não falam sob
o risco, nos dois `causos´, de a criança demorar a articular a fala. – Mas, se por
um lado algumas fogem da lógica, outras crendices apresentam toda verdade do
mundo. As aparências enganam, aqui se faz aqui se paga, cada cabeça uma
sentença... e por aí vai. Uma entre estas
verdadeiras aponta que a raiva intoxica... (continua)