A
medicina moderna reconhece que a enxaqueca é uma patologia multifatorial, ou
seja, pode ter diversas e múltiplas causas. Entre as mais importantes
destacam-se fatores genéticos e ambientais como poluição, clima, odores de
perfumes ou produtos químicos, sem contar os fatores hormonais e comportamentais
– como grau de exigência e oscilação de humor como irritabilidade, ansiedade e depressão
– qualidade do sono e, óbvio, hábitos alimentares.
Estima-se que a enxaqueca afete
cerca de 20% das mulheres e entre 5 a 10% dos homens. Classificada genericamente
como desordem neurovascular, esta doença apresenta dor intensa, pulsante e
debilitante na cabeça. Pode apresentar náuseas, vômitos e sensibilidade à luz – fotofobia, e
ao som – fonofobia. Pode ser primária
– com características próprias e recorrência – ou secundária, quando as dores de cabeça são sintomas de outras
doenças como infecções (sinusites, meningites), traumas, tumores, aneurismas,
alterações metabólicas ou hormonais....